Sábado – Pense por si

Toda a história da fábrica de meias que ganhou a guerra dos swaps

Ana Catarina André , Joana Carvalho Fernandes 17 de abril de 2016 às 08:00

E a da Fábrica dos Papéis dos Cunhas, a única que repetiu a proeza. Os bancos foram condenados a pagar aos clientes – num dos casos, 2,2 milhões de euros

Álvaro Costa chegou a ser um dos empresários mais bem-sucedidos de Barcelos. Na altura em que um funcionário do BBVA o visitou para lhe propor um contrato de swap, em 2008, o negócio, então com duas décadas, não parava de crescer. A Faria da Costa – Peúgas e Confecções já aquecia pés em 14 países da Europa. A fábrica produzia 20 mil pares de meias por dia e facturava 3 milhões de euros por ano. "Como corria bem, decidimos ampliá-la e fizemos um empréstimo", conta Álvaro Costa à SÁBADO. O empresário estava optimista. Afinal, iam longe os tempos em que, para exportar para a Noruega, tinha de aproveitar a viagem de regresso dos camiões que chegavam carregados com bacalhau (sim, o cheiro continuava lá).

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