Marca promove sistema "piloto automático" e "condução totalmente autónoma" mas diz não ter "carros autónomos".
Dois homens, proprietários de automóveis da marca Tesla, morreram em 2019 enquanto conduziam os veículos em modo "piloto automático". Agora, a marca liderada por Elon Musk terá de responder em tribunal.
REUTERS/Elijah Nouvelage
A defesa dos condutores, de acordo com aReuters, alega que o sistema apresenta falhas e procura ligar o multimilionário aos acidentes, comprovando que foi o próprio a liderar as equipas que trabalharam no equipamento tecnológico.
O primeiro julgamento arranca já em setembro, no tribunal da Califórnia, e determinará se a morte de Micah Lee terá sido ou não causada por uma falha automóvel. O homem guiava em modo automático quando, sem que nada o fizesse prever, o carro se desviou da rota a mais de 100km/h, acabando por colidir com uma palmeira e explodir. Lee não sobreviveu ao acidente e os outros dois passageiros – um deles, uma criança – acabaram por ficar gravemente feridos.
O outro acidente ocorreu na Flórida, tendo o condutor Stephen Banner embatido num camião e morrido de forma instantânea. O carro não travou, reduziu a velocidade ou mudou de rota de forma a evitar a colisão.
Para as famílias das vítimas, a Tesla tinha conhecimento de que o sistema apresentava defeitos porém, a marca alega não ter "carros autónomos" apesar de os apresentar com os nomes "autopilot" ("piloto automático") e "full self-driving"("condução totalmente autónoma"). A empresa de Elon Musk defende que os modos dos seus veículos apenas são seguros "quando monitorizado por humanos" que devem sempre "prestar atenção à estrada e manter as mãos no volante".
Mas esta luta na justiça poderá ser ainda mais complexa para o futuro financeiro da empresa. A condução automática é vista como um ponto fundamental da Tesla e uma condenação poderá originar uma chuva de outros processos. Para evitar mais danos colaterais, na quarta-feira a marca apresentou um requerimento urgente no tribunal para tentar manter em segredo de justiça todo o caso.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.