Advogado que processou fabricante de automóveis de Elon Musk citou esta terça-feira documentos da Tesla que comprovam que a empresa sabia do mau funcionamento do piloto automático.
Em 2019 Micah Lee e Stephen Banner morreram na sequência de um acidente, provocado pela falha do piloto automático do Tesla Model 3. Quatro anos após o sucedido, um advogado que havia processado a fabricante de automóveis, prova que a empresa já tinha conhecimento sobre o mau funcionamento da direção dos carros.
REUTERS/Florence Lo
A divulgação já tinha sido anunciada em setembro, durante oarranque do julgamento, mas só esta terça-feira, nas alegações finais, é que o advogado apresentou provas. No Tribunal da Califórnia, Jonathan Michaels mostrou aos jurados uma análise de segurança interna da própria empresa, que data o ano de 2017, e que caracteriza o "comando de direção", como "incorreto". O advogado comprovou também a existência de um protocolo criado para aprender a lidar com os clientes que se deparassem com o defeito. "Eles previram que isso iria acontecer. Eles sabiam disso", garantiu Jonathan Michaels.
O processo alega também que o sistema de piloto automático fez com que o veículo do proprietário se desviasse de uma forma repentina e embatesse numa palmeira, provocando posteriormente a sua explosão. Ao que tudo indica o carro circulava a 105 quilómetros/hora.
Desde o acidente que a fabricante de automóveis propriedade de Elon Musk tem negado a sua responsabilidade no acidente. A empresa sempre alegou que Micah havia consumido álcool e garantia que não existem provas que o piloto automático estava ativado. Para esta terça-feira espera-se ainda que os advogados da Tesla apresentem os seus argumentos finais.
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