O acidente envolveu três comboios e ocorreu no dia 2 de junho na estação de Bahanaga Bazar, no lesta do país. Além dos 292 mortos deixou mais de mil pessoas feridas.
Três funcionários ferroviários da Índia foram detidos esta sexta-feira depois de terem sido considerados responsáveis pelo acidente de comboio mais mortal do país nas últimas duas épocas. O acidente que ocorreu no mês passado causou a morte de 292 pessoas.
REUTERS/Adnan Abidi
Os três funcionários, dois engenheiros e um técnico, foram considerados culpados pelos crimes de homicídio culposo e fazerem desaparecer evidências relacionadas com o acidente.
A colisão em questão ocorreu no dia 2 de junho na estação de Bahanaga Bazar, no lesta do país, e além dos 292 mortos deixou mais de mil pessoas feridas.
Um comboio de passageiros embateu noutro de carga que se encontrava parado na linha, o que originou um desvio, acabando por ir contra outro comboio de passageiros que se movimentava no sentido contrário. Após o incidente foi aberta uma investigação por negligência criminal, que continua a correr apesar destas três detenções.
A Reuters avançou no início desta semana que trabalhadores que consertaram uma barreira ferroviária na estação de Bahanaga Bazar tinham criado conexões defeituosas no sistema de sinalização automática da rede. Estas alterações feitas no circuito de sinalização foram apontadas como o motivo para a primeira colisão.
A Indian Railways, responsável pelos comboios envolvidos no embate, é a quarta maior rede ferroviária do mundo. A Índia está a investir 30 mil milhões de euros para atualizar as suas linhas ferroviárias, renovar as estações e os comboios para conseguir aumentar a conectividade do país.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.