Os jobs for the boys no GES, os Espírito Santo que queriam passar férias nas instalações da Comporta – sem pagar quase nada – e outros segredos da família
Ricardo Salgado foi um dos primeiros a cumprimentá-lo, com um abraço, no fim da apresentação de Patrick Monteiro de Barros - Uma vida à bolina, que decorreu no passado dia 9 no Museu da Marinha, em Lisboa. Na biografia autorizada, escrita pelo jornalista Jorge Almeida e publicada pela Dom Quixote, Patrick Monteiro de Barros revela que havia muitos jobs for the boys no Grupo Espírito Santo, diz que "não precisava daquela gente toda" e admite que pensou colocar alguns administradores em duas salas grandes, um open space sem as mordomias a que estavam habituados: em vez de secretárias, motoristas e ordenados chorudos, teriam uma reforma modesta e telefone apenas para chamadas nacionais. Numa entrevista de vida exclusiva para a SÁBADO, Patrick Monteiro de Barros falou da sua infância com motorista, mademoiselle, tutor e um mordomo que passava as manhãs a acertar relógios – "o meu pai era obcecado com a pontualidade, se chegasse à mesa 30 segundos depois de ele se sentar já não estavam lá os meus talheres"; das zangas com José Sócrates e Manuel Pinho, das ingerências dos governos na Portugal Telecom, da contra-opa à OPA da Sonae que ainda pensou lançar e que só não avançou "porque o Governo não ia largar aquilo"; da carreira dos petróleos e da frustração com o nuclear, que "os Governos de Sócrates e Passos Coelho nem aceitaram estudar". Leia aqui as perguntas e respostas mais polémicas sobre o Grupo Espírito Santo (GES).
Patrick Monteiro de Barros: “Ricardo Salgado? Um amigo é um amigo”
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.