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Francisco Quintela, managing partner da agência Quintela e Penalva, refere que "há muita procura e pouca oferta". Clientes tendem a optar por prédios de luxo e com serviços exclusivos, adianta.
As pessoas com um elevado poder de compra, sejam portuguesas ou estrangeiras, tendem a preferir moradias a apartamentos devido a comodidades como o espaço exterior ou piscina, referem dados publicados pelo site de ofertas de imobiliário Idealista. Contudo Francisco Quintela, managing partner da Quintela e Penalva, imobiliária especializada em imóveis de luxo, discorda da análise sobre a preferência por moradias: "Claro que ainda há muitos clientes que procuram moradias em locais como a Quinta da Marinha [em Cascais], mas cada vez mais preferem prédios de luxo onde lhes são oferecidos os melhores serviços e além disso, têm garantias de segurança".
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Entre os serviços procurados pelos clientes do sector do luxo podemos encontrar ginásios, piscinas, mas também a disponibilidade de "serviços de babysitting, dogsitting, chauffeur ou shopping".
Francisco Quintela ressalva que "o valor é uma coisa, o luxo é outra", para explicar à SÁBADO que, para si, a categorização dos imóveis de luxo como tendo valores de mercado superiores a um milhão não é necessariamente correta. Isto porque "os clientes procuram sobretudo a qualidade de materiais e de serviços que muitas vezes não temos disponível em Portugal, apesar de estarem a aumentar".
Na análise divulgada a 24 de fevereiro, entram dentro da categoria de luxo as casas à venda a um preço superior a 1 milhão de euros. Existe mais oferta de moradias do que de apartamentos: ainda assim, o metro quadrado tende a ser mais caro nos apartamentos (6.973 €/ m² contra 5.077€/ m², segundo os dados do Idealista).
Lisboa e São Miguel lideram na procura
Lisboa lidera a procura por moradias de luxo, seguida da ilha de São Miguel, Coimbra, Setúbal e Leiria, segundo o Idealista. Já Francisco Quintela refere que a maior parte dos clientes procura um imóvel "em Lisboa, Cascais e no triângulo dourado no Algarve", como é conhecida a zona da Quinta do Lago e Vale do Lobo, no distrito de Faro.
É também em Lisboa que as moradias têm o valor mediano mais elevado, de 5.540 €/m², chegando o metro quadrado a custar 7.811 €/m². Faro, Setúbal e Vila Real fecham os distritos onde a mediana é superior a 5.000€/m², aponta o site.
Já Viseu, Castelo Branco e Beja são os distritos onde os potenciais compradores registaram menos interesse e estão também entre os distritos com menos oferta. As moradias de luxo com preços mais baixos localizam-se em Portalegre, Castelo Branco e Viana do Castelo, com o metro quadrado a valer menos de 2.650 €/m².
É em Faro onde existem mais moradias de luxo, com o Idealista a registar mais de 4 mil imóveis no último trimestre de 2024, seguido de Lisboa (3.676), Porto (1.093), Setúbal (1.058) e Madeira (535).
Francisco Quintela reforça que em Portugal, "há muita procura por casas de luxo, mas muito pouca oferta". Esta procura vem tanto dos clientes portugueses como estrangeiros: "Nos anos anteriores, os clientes portugueses andavam sempre na faixa dos 50%, mas em 2024 verificamos um grande aumento da procura por parte dos portugueses, apesar de continuarmos a ter muita procura por parte de estrangeiros, que, regra geral, optam primeiro pelo arrendamento e só depois compram casa".
O sócio da Quintela e Penalva partilha que "desde 2012 que o mercado imobiliário tem estado a subir" e alerta que "qualquer sinal de arrefecimento está relacionado com os processos camarários e tributários", que "deixam qualquer investidor com dúvidas". Este é um ponto especialmente importante porque não é sentido apenas no imobiliário de luxo, mas é considerada a principal causa para a falta de oferta.
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