Veterinários e profissionais da saúde, em especial enfermeiros, destacaram-se em termos de vistos aprovados para trabalhadores portugueses no ano passado.
A emigração portuguesa para o Reino Unido atingiu em 2024 o valor mais baixo em mais de duas décadas, com apenas 2.764 registos na segurança social britânica, de acordo com estatísticas oficiais publicadas esta quinta-feira.
REUTERS/Rafael Marchante
O número representa uma descida de 37% relativamente ao ano anterior, quando foram contabilizadas 4.409 inscrições, e de 91% face a 2014 (30.548), um dos anos com maior volume de imigração portuguesa para o Reino Unido.
Veterinários e profissionais da saúde, em especial enfermeiros, destacaram-se em termos de vistos aprovados para trabalhadores portugueses no ano passado.
Antes de 2023, o número mais baixo de registos de imigrantes portugueses na segurança social britânica tinha sido em 2002 (7.917), mostram as estatísticas disponibilizadas pelo Ministério do Trabalho do Reino Unido.
O número de segurança social (NINo) é obrigatório para qualquer cidadão estrangeiro que pretenda trabalhar ou pedir apoios sociais no Reino Unido, incluindo trabalhadores por conta própria ou estudantes que trabalham a tempo parcial.
A tendência de descida é uma consequência da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), processo conhecido como 'Brexit', que reduziu substancialmente a imigração de europeus para este país desde 2021.
O Ministério do Trabalho britânico indicou hoje que foi geral a queda no número de registos por parte de estrangeiros na segurança social britânica, de 1,1 milhões em 2023 para 680 mil em 2024, a maioria de cidadãos de fora da UE (600 mil).
Em 2024, 62 mil cidadãos da UE pediram o NINo, menos 35% do que em 2023 (96 mil).
Irlanda, Roménia, França, Itália e Espanha foram os países mais representados na imigração dos 27 para o Reino Unido no ano passado.
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