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OE2022: Medina entre “as contas certas” e a “insinuação da austeridade”

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 13 de abril de 2022 às 16:51

Para o Ministro das Finanças a inflação é transitória e é necessário preservar margem orçamental para outras dificuldades futuras. Dureza? "Em nenhum dicionário do mundo isto é austeridade", disse.

Foi logo na abertura da sua apresentação sobre a nova proposta de Orçamento do Estado para 2022 que Fernando Medina deu o mote: "A política de contas certas é a que melhor demonstrou ao longo dos anos ser a que melhor protege os interesses dos portugueses". O ministro das Finanças puxou várias vezes pela questão da disciplina orçamental, que vê como essencial para preservar margem financeira e política para dificuldades de "outra natureza" que não a inflação, que considera ser transitória. De caminho negou que o governo esteja a seguir uma política de austeridade.

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