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Maioria do empreendedorismo em Portugal não contribui para o crescimento da economia

09 de outubro de 2015 às 11:05
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Estudo diz que um dos problemas são os programas do Governo para os desempregados

Uma tese de doutoramento da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra conclui que a maioria do empreendedorismo em Portugal é de necessidade, gera turbulência no tecido empresarial e contribui para o crescimento "anémico" da economia.

A tese de doutoramento, iniciada em 2012, constata que a maioria do empreendedorismo português surge alavancado pelo desemprego, o que leva a que esteja associado a um empreendedorismo "por necessidade", ao invés de "por oportunidade", indiciando que não contribui para o crescimento da economia, disse à agência Lusa o autor da tese, Gonçalo Brás.

Segundo o investigador, um dos "traços preocupantes do empreendedorismo em Portugal" é este ser alimentado pelo Governo, "em programas como o Empreende Já", em que o desemprego "é condiçãosine qua non[obrigatório] para haver apoio".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.