A gigante tecnológica foi condenada, nos Estados Unidos, a reembolsar os utilizadores por tornar os iPhones mais lentos. Reino Unido ainda aguarda decisão.
Em 2017, vários utilizadores de iPhones nos Estados Unidos relataram uma quebra de desempenho dos dispositivos após a instalação das versões desoftwaremais atuais. À data, tratava-se dos sistemas operativos iOS 10.2.1 e 11.2.0.
Stephen Lam/Reuters
No mesmo ano, a Apple revelou que tinha vindo a desacelerar propositalmente alguns modelos do aparelho à medida que envelhecem, justificando que as baterias de lítio se tornavam "menos capazes de fornecer respostas de pico de corrente quando estão em condições frias, quando têm pouca carga ou à medida que envelhecem com o tempo, o que pode resultar no apagamento inesperado do dispositivo para proteger os componentes eletrónicos".
Esta confirmação valeu à empresa um processo judicial, conhecido como "Batterygate", no qual foi obrigada a pagar, em 2020, um valor de 500 milhões de dólares (aproximadamente 455 milhões de euros) de indemnização, a ser distribuido pelos quase três milhões de queixosos, perfazendo cerca de €80 por pessoa.
A indemnização, que começou a ser paga esta segunda-feira, abrange unicamente os proprietários norte-americanos e cobre o iPhone 6, 6 Plus, 6s, 6s Plus e SE, caso estes executassem o iOS 10.2.1 ou posterior antes de 21 de dezembro de 2017 – juntamente com o iPhone 7 ou 7 Plus no iOS 11.2.
Do lado europeu foi também instaurado um processo pelas mesmas razões mas ainda sem consequências práticas. No Reino Unido, o caso apresentado por Justin Gutmann, em junho de 2022, representa cerca de 24 milhões de utilizadores de iPhone mas não só. O processo engloba também dispositivos das gamas iPhone 8, 8 Plus e X.
Segundo aBBC, a indemnização em território europeu ascende à quantia de 1.6 mil milhões de libras (aproximadamente 1.8 mil milhões de euros). Ao mesmo meio, Gutmann disse ter ficado "satisfeito ao saber de pagamentos feitos nos EUA", mas alertou que não tem qualquer influência no caso britânico que, espera, só chegue aos tribunais "no final de 2024 ou início de 2025."
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