A assessora para a Inovação do Ministério do Trabalho propôs um protesto de ocupação para mostrar descontentamento para a crise habitacional no País.
Inês Franco Alexandre, que foi nomeada como assessora para a Inovação no gabinete da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social esta semana, propôs uma ocupação da ponte 25 de Abril como forma de chamar a atenção para os problemas da habitação em Portugal.
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A empreendedora social (fundadora do Movimento Transformers) esteve no programa A Minha Geração, da Antena 3, onde assumia ter sido convidada a ocupar o cargo de adjunta da ministra Ana Mendes Godinho. Ao mesmo tempo, sugeriu, numa publicação feita pela entrevistadora nas redes sociais, que apoiava uma mobilização para alertar para a questão da habitação. "Acampamos na ponte [25 de Abril] e fechamos a ponte até sermos ouvidos", referiu a nova assessora de Inovação.
Inês Alexandre, que foi presidente do Movimento Transformers e que foi distinguida pela Comissão Europeia como uma das 100 mulheres a ter em atenção no empreendedorismo social em 2022, assumiu que nunca tinha tido vontade de trabalhar no Governo até se aperceber que "só a partir de dentro do sistema" se consegue alterá-lo.
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Minha Geração com Inês Alexandre
Contactada pelaSÁBADO, Inês Alexandre afirmou não ter nada a acrescentar sobre as suas declarações.
As declarações da jovem que integraria o Governo um dia depois da entrevista ir para o ar, no passado domingo, dia 5, estão a ser partilhadas nas redes sociais, por vezes com críticas às mesmas e outras a apoiar a proposta feita pela nova assessora de Mendes Godinho.
Inês Franco Alexandre sugeriu ainda, em tom de brincadeira, que a marca desportiva Decathlon se podia oferecer as tendas aos manifestantes, para pernoitarem. Uma consulta no LinkedIn da nova assessora mostra que chegou a trabalhar como vendedora na loja.
Habitação. Assessora do Governo propôs ocupação da Ponte 25 de Abril
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.