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Governo, patrões e UGT assinam acordo de concertação social

Governo, confederações patronais e UGT assinaram esta terça-feira o acordo de concertação social com referências às dúvidas sobre a sua execução e à possibilidade de crise política.

O Governo, as confederações patronais e a UGT assinaram esta terça-feira o acordo de concertação em torno da valorização dos salários e das medidas de competitividade, "num momento complexo", como referiu depois da assinatura o secretário-geral da UGT, Mário Mourão.

"Este é um acordo celebrado num momento complexo", disse o secretário-geral da UGT, referindo-se aos atores políticos, num momento em que a viabilização do orçamento do Estado não está garantida. "A UGT defenderá este acordo e a sua plena concretização", acrescentou Mário Mourão.

"Estamos perante o risco de instabilidade política", disse também o presidente da Confederação Empresarial (CIP) que justificou a assinatura com a intenção de "ser parte dos consensos e não das divisões".

"É um acordo em que os parceiros sociais entregam a sua confiança ao Governo e às oposições", disse o presidente da Confederação dos Agricultores.

Notícia em atualização

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