António Costa apresenta o acordo de concertação social, antes da entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2023. Acordo vai vigorar até 2026.
Governo, patrões e sindicatos chegaram a um acordo que vai vigorar até 2026 e que foi assinado este domingo numa cerimónia pública. O primeiro-ministro apresentou as principais medidas deste mesmo acordo, um dia antes da entrega no Parlamento da proposta do Orçamento do Estado para 2023. Falando depois dos parceiros sociais, António Costa sublinhou que este acordo "é da maior importância política".
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
"Este acordo é um marco de confiança" perante as incertezas, reforçou o governante. No seu discurso falou como este acordo que prevê 3 mil milhões de euros para gás e eletricidade, reforço do Apoiar para alojamento e restauração dá previsibilidade no quadro da legislatura, já que se vai estender até 2026. "Nestes momentos de incerteza e angústia nada como o diálogo."
António Costa destacou quatro eixos deste acordo: reequilibra a repartição de riqueza no todo nacional, ou seja, aumentar a justiça social no País - que implica um esforço de atualização dos salários; reforça a competitividade das empresas, daí o esforço de reforçar os apoios, apoiar o investimento e simplificação e desburocratização; as medidas dirigidas aos jovens e à fixação de talento dos jovens no nosso País, com melhoria no IRS Jovem ou um programa de apoios à contratação sem termo para contratar 25 mil jovens em quatro; e, por fim, a medida de maior impacto de reforçar em mais 3 mil milhões de euros a dotação do Estado ao setor energético para mitigar o aumento dos preços no mercado.
Estas última medida será apresentada em pormenor pelo ministro do Ambiente na próxima quarta-feira, referiu António Costa.
O acordo foi também, este domingo, elogiado pelo Presidente da República. "Acho que é muito importante, porque está tudo muito instável no mundo, instável na Europa e haver alguma plataforma de entendimento entre as confederações patronais, a UGT e o Governo é muito importantes nestes próximos anos", declarou Marcelo Rebelo de Sousa, que terminou hoje a visita oficial a Chipre.
De fora ficou a CGTP. A central sindical defendeu que não pode pactuar com o acordo alcançado na concertação social, porque "é muito insuficiente" para responder aos problemas dos trabalhadores, reformados e pensionistas.
Apresentação do Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade https://t.co/jYei61Yhhu
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