Sábado – Pense por si

EFACEC: a tragédia para os contribuintes, em cinco atos

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 12 de novembro de 2023 às 10:00

A história que levou o erário público a empenhar 360 milhões de euros na EFACEC não começa na nacionalização decidida em 2020. Envolve a família Mello, a banca, uma “princesa” angolana – e a típica gestão no Estado.

Quando, na manhã do feriado de 1 de novembro, o ministro António Costa Silva apresentou a venda da Efacec Power Solutions, nacionalizada em 2020, ficou confirmado quanto foi empenhado pelos contribuintes na empresa: 360 milhões de euros. Os problemas do conglomerado cofundado pela família Mello nos anos 40 do século passado não começaram, contudo, na decisão de o nacionalizar. Para compreender a via-sacra da Efacec, e a fatura pública, é preciso recuar quase 20 anos – e contar a história por partes.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.