Mutares mutandis
A saga da EFACEC acabou como acabam sempre as empresas “estratégicas”: fomos roubados por milionários.
A saga da EFACEC acabou como acabam sempre as empresas “estratégicas”: fomos roubados por milionários.
Auditoria do Tribunal de Contas "concluiu que a nacionalização foi realizada sem fundamentação, técnica e independente, do interesse público".
A história que levou o erário público a empenhar 360 milhões de euros na EFACEC não começa na nacionalização decidida em 2020. Envolve a família Mello, a banca, uma “princesa” angolana – e a típica gestão no Estado.
O Governo e os alemães da Mutares assinaram esta sexta-feira o acordo que finaliza a venda da participação do Estado na Efacec.
A alemã Mutares é a nova dona da Efacec. A proposta da gestora de fundos foi a escolhida para ficar com os 71,73% do capital da empresa na posse do Estado. Governo espera recuperar investimento de mais de 200 milhões.
O Executivo deverá anunciar o vencedor da privatização da Efacec esta tarde. A decisão deveria ter sido conhecida na quinta-feira passada mas foi adiada a divulgação por questões processuais, segundo apurou o Negócios.