Sábado – Pense por si

Covid-19: Sindicato acusa CUF de incumprimento do estado de emergência e empresa rejeita

23 de novembro de 2020 às 13:53
As mais lidas

O Sindicato dos Trabalhadores de Call Center acusou o Grupo CUF de incumprimento do estado de emergência ao manter cerca de 80 trabalhadores a trabalhar presencialmente. Empresa diz que adotou teletrabalho sempre que possível.

O Sindicato dos Trabalhadores de Call Center (STCC) acusou esta segunda-feira o Grupo CUF de incumprimento do estado de emergência ao manter cerca de 80 trabalhadores a trabalhar presencialmente, mas a empresa rejeita a acusação.

"A CUF tem procurado desde o início da pandemia criar todas condições para proteger os seus colaboradores, tendo, nesse sentido, adotado o regime de teletrabalho sempre que possível", refere o grupo em resposta à agência Lusa, na sequência da denúncia do STCC.

Segundo o grupo de saúde, "perante a impossibilidade técnica de garantir um atendimento eficaz aos doentes com toda a equipa de 'contact center' em teletrabalho, a CUF, em estrito cumprimento com as regras legais em vigor e garantindo a proteção e segurança dos colaboradores, instituiu um regime misto rotativo de teletrabalho e trabalho presencial, tendo este sido devidamente comunicado e fundamentado aos colaboradores".

Neste momento, segundo a empresa, está em teletrabalho 50% da equipa do Contact Center.

Em declarações à Lusa, o presidente do STCC, Danilo Moreira, não compreende a decisão da empresa de manter em regime presencial cerca de 80 trabalhadores no seu call center em Moscavide, tendo em conta a obrigatoriedade de transição para teletrabalho em funções compatíveis, decorrente do atual estado de emergência.

Durante o fim de semana, o STCC denunciou também a situação à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

Segundo o sindicato, os trabalhadores em causa executam naquele espaço funções compatíveis com o teletrabalho, pelo que esta situação coloca "todas estas pessoas em risco desnecessário".

Danilo Moreira lamenta ainda que os restantes trabalhadores em teletrabalho (entre 100 a 120) estejam a trabalhar com equipamentos pessoais e que a empresa os mantenha nesta situação "com ordenados precários".

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.