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China e EUA vão manter trégua comercial após discussões construtivas

Lusa 29 de julho de 2025 às 19:09
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Os dois lados mantiveram, durante dois dias, discussões "construtivas" e "francas" e concordaram em manter as tarifas nos atuais níveis, adiantou esta terça-feira o representante do comércio internacional da China, Li Chenggang, citado pela agência de notícias Xinhua.

A China e os EUA acordaram manter uma trégua comercial, após dois dias de discussões "francas e construtivas", ficando assim as atuais tarifas inalteradas, foi anunciado.

Martial Trezzini/Keystone via AP

Os dois lados mantiveram, durante dois dias, discussões "construtivas" e "francas" e concordaram em manter as tarifas nos atuais níveis, adiantou esta terça-feira o representante do comércio internacional da China, Li Chenggang, citado pela agência de notícias Xinhua.

Os EUA taxam os produtos chineses em 30% e a China cobra 10% sobre os produtos americanos.

As autoridades comerciais chinesas e norte-americanas realizaram entre segunda-feira e hoje a última ronda de negociações, em Estocolmo, para tentar quebrar o impasse sobre as tarifas. Li Chenggang avançou também que os dois lados tiveram conversas "abrangentes e aprofundadas" ligadas à microeconomia e concordaram em manter um diálogo próximo sobre as questões comerciais.

Os EUA já fecharam acordos tarifários com alguns dos seus parceiros comerciais, como a União Europeia, o Japão ou a Grã-Bretanha.

O acordo comercial entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, alcançado no domingo,fixa em 15% as tarifas aduaneirasnorte-americanas sobre os produtos europeus. O acordo prevê também o compromisso da UE sobre a compra de energia norte-americana no valor de 750 mil milhões de dólares (cerca de 642 mil milhões de euros) -- visando nomeadamente substituir o gás russo -, o investimento de 600 mil milhões adicionais (514 mil milhões de euros) e um aumento das aquisições de material militar.

Os EUA e os países da UE trocam diariamente cerca de 4,4 mil milhões de euros em bens e serviços.

As reuniões em Estocolmo podem também dar sinais sobre a realização de um encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping.

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