Francisco Rodrigues dos Santos diz que o partido que lidera "apela ao primeiro-ministro que seja tão rápido a pagar o que deve às famílias, como foi a transferir dinheiro para o Novo Banco".
O presidente do CDS-PP,Francisco Rodrigues dos Santos, pediu, esta segunda-feira, ao Governo que agilize o pagamento do reembolso doIRSaos contribuintes e que "seja tão rápido" como foi "a transferir dinheiro para oNovo Banco".
"Há milhões de portugueses que esperam e desesperam, há semanas, que o Governo lhes pague o reembolso do IRS. É por isso, numa altura de crise social, o CDS apela ao primeiro-ministro que seja tão rápido a pagar o que deve às famílias, como foi a transferir dinheiro para o Novo Banco", afirma o líder democrata-cristão num vídeo enviado à comunicação social.
Nessa curta mensagem, Rodrigues dos Santos insiste na proposta do CDS de criação de um mecanismo de acerto de contas, argumentando que, "se o Governo cobra de véspera e paga tarde e a más horas, é inconcebível que os portugueses não possam pagar o que devem ao Estado, como por exemplo o IMI, com aquilo que têm a receber de IRS".
No final da semana passada, o presidente do CDS propôs um mecanismo de acerto de contas entre o Estado e os contribuintes, possibilitando que os valores em dívida pelo Estado possam ser descontados em impostos a pagar pelas empresas e famílias.
"O CDS propõe a criação de um mecanismo de acerto de contas, que permita a qualquer pessoa ou empresa a quem o Estado se atrasa a pagar, poder descontar o valor das faturas vencidas, para pagar os seus impostos e contribuições", afirmou na altura Francisco Rodrigues dos Santos.
Esta ferramenta não teria "custos para as pessoas e as empresas" e seria aplicável "nos casos em que as pessoas e as empresas são credoras do Estado e, ao mesmo tempo, devedoras de algum imposto, contribuição ou taxa", e seria posta em prática através de "uma compensação de créditos".
Na terça-feira, o Ministério das Finanças informou que, até à data, o fisco já tinha processado 622.765 mil reembolsos de IRS, no valor de 502 milhões de euros, dos quais mais de 328.500 já foram pagos, devendo os restantes chegar à conta dos contribuintes até ao final desta quinzena.
Este ano, o Ministério das Finanças não apontou um prazo médio para a devolução do IRS, até porque devido às medidas de contenção do contágio da covid-19, a maioria dos funcionários da AT passou para o regime de teletrabalho, tendo o ministério anunciado o início do processamento dos reembolsos no dia 21 de abril.
À Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças precisou que a expectativa é que todas as pessoas que já entregaram a sua declaração automática de IRS recebam o seu reembolso antes de terminar esta primeira quinzena de maio.
A declaração anual do IRS relativa aos rendimentos auferidos em 2019 começou a ser entregue em 01 de abril e termina em 30 de junho, tendo o Estado até 31 de agosto como limite para proceder ao pagamento dos reembolsos das pessoas que entregaram a declaração dentro do prazo.
CDS pede ao Governo que agilize pagamento do reembolso de IRS
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.