Presidente executivo disse que "não há nada que fique por fazer" para cobrar dívidas, mas "dentro dos limites da lei e da ética", escusando-se a comentar notícias sobre o arresto da coleção Berardo.
O presidente executivo do BCP disse esta segunda-feira que "não há nada que fique por fazer" para cobrar dívidas, mas "dentro dos limites da lei e da ética", escusando-se a comentar notícias sobre o arresto da coleçãoBerardo.
"Tudo faremos e fazemos para recuperar as dívidas aoBCP. Ponto final, parágrafo. E quando digo tudo, é tudo, dentro dos limites da lei e da ética. Não há nada que fique por fazer", disse Miguel Maya durante a apresentação de resultados semestrais do BCP (lucro de 169,8 milhões de euros), escusando-se a especificar casos concretos de clientes.
"Acompanhamos todos os processos de uma forma muito intensa, não esperamos que as coisas aconteçam. Estamos a acompanhar tudo. Não comentamos é coisa nenhuma" disse Miguel Maya em reação à notícia de hoje do jornalPúblicoque faz referência ao arresto das obras de arte da coleção Berardo, articulada entre membros do Governo e os bancos credores (BCP,Caixa Geral de Depósitose Novo Banco).
Questionado sobre se se reuniu com governantes, o gestor disse que o banco não comenta.
"Não faço nenhum comentário sobre nada relativamente a conversas com oGoverno, nem se tenho, nem se não tenho, nem das diligências", afirmou.
"Nós não comentamos, nunca comentámos nada relativamente à relação que temos com os clientes. A única coisa que vou dizer é reiterar aquilo que já dissemos: não deixamos nada por fazer para recuperarmos os créditos que temos que recuperar. E não estou a falar da coleção Berardo, estou a falar da postura de recuperação do Banco Comercial Português", asseverou Miguel Maya.
O gestor disse que cada ação do banco é ponderada ao nível dos custos e benefícios, e que o BCP não toma "iniciativas que podem ser muito engraçadas do ponto de vista mediático, mas que depois do ponto de vista efetivo de rendibilidade não têm impacto".
BCP diz que "não há nada que fique por fazer" quanto a devedores
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.