Sábado – Pense por si

Apple quer gastar mil milhões de dólares em filmes por ano. Objetivo é chegar aos cinemas

Jornal de Negócios 24 de março de 2023 às 11:14
As mais lidas

Até agora, os filmes originais da marca eram exclusivos do serviço de streaming ou limitados apenas a alguns cinemas. Empresa quer ter os filmes em exibição em milhares de cinemas durante pelo menos um mês.

A Apple planeia gastar mil milhões de dólares [cerca de 919 mil milhões de euros] por ano para produzir filmes que serão lançados nos cinemas. A notícia está a ser avançada pela Bloomberg, que cita fontes conhecedoras do tema. O investimento é significativamente maior ao dos anos anteriores. 

A empresa liderada por Tim Cook já terá abordado alguns cinemas para a estreia de filmes este ano, referiu a mesma fonte. Na lista de potenciais estreias estão obras como "Killers of the Flower Moon", de Martin Scorsese, "Argylle", de Matthew Vaughn, ou "Napoleon", de Ridley Scott. A Apple recusou comentar.  

Até agora, os filmes originais da Apple eram exclusivos do serviço de streaming ou limitados apenas a alguns cinemas. O compromisso da empresa é ter os filmes em exibição em milhares de cinemas durante pelo menos um mês, revela a mesma fonte, ressalvando que não foram ainda finalizados quaisquer planos. Por definir está também como será feita a distribuição dos filmes.

O reforço do investimento visa elevar o perfil da marca em Hollywood e atrair subscritores para o serviço de streaming, a Apple Tv+, reforçando a posição face a concorrentes como a Netflix, a HBO Max, a Amazon Prime ou a Disney +. Estima-se que a plataforma tenha entre 20 a 40 milhões de subscritores, abaixo das rivais.

Artigos Relacionados

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.