Sábado – Pense por si

UEFA abre "investigação formal" ao PSG devido ao fair-play financeiro

Contratações de Neymar e Mbappé levaram organismo que tutela futebol europeu a iniciar análise às contas dos parisienses

A UEFA anunciou esta sexta-feira a abertura de uma "investigação formal" ao Paris Saint-Germain no âmbito das suas últimas contratações, que colocam em causa o cumprimento do fair-play financeiro que gere o futebol europeu.

"A Câmara de Investigação do Comité de Controlo Financeiro de Clubes da UEFA abriu uma investigação formal ao Paris Saint-Germain como parte da sua monitorização contínua de clubes segundo os regulamentos do Fair-Play Financeiro (FFP)", esclareceu o organismo.

Recentemente, o PSG contratou o brasileiro Neymar ao FC Barcelona pelo recorde de 222 milhões de euros (o anterior registo era de Pogba, com os 105 ME que o Manchester United pagou à Juventus há um ano), seguindo-se a aquisição de Mbappé ao Mónaco, de Leonardo Jardim, sendo esta época de empréstimo, com opção de compra obrigatória por 180 milhões, mais bónus.

"A investigação vai centrar-se no cumprimento por parte do clube do requisito de ponto de equilíbrio financeiro (break-even), especialmente tendo em conta a sua recente actividade no mercado de transferências", esclarece o organismo.

Nos próximos meses, o órgão vai "reunir regularmente, por forma a avaliar cuidadosamente toda a documentação afecta a este caso".

"A UEFA considera o Fair-Play Financeiro um mecanismo de governação essencial, que pretende garantir a sustentabilidade financeira do futebol europeu de clubes. A UEFA não fará mais comentários sobre este assunto enquanto a investigação decorrer", concluiu o organismo.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.