Jogador do Benfica está ao serviço da seleção da Ucrânia mas a mulher, grávida de 8 meses, e a filha encontravam-se na casa na capital do país
Georhiy Sudakov mostrou-se naturalmente perturbado com o bombardeamento de que foi alvo, por parte das tropas russas, o seu apartamento em Kiev, onde vive ainda a mulher, grávida de oito meses, e a filha, com a mãe também presente. O médio do Benfica, que neste momento está ao serviço da seleção da Ucrânia - defrontou a França na sexta-feira, em Cracóvia, na Polónia, e vai atuar no Azerbaijão na terça-feira -, reagiu no Telegram, onde também partilhou imagens dos danos provocados pelo ataque.
Sudakov reage ao ataque russo ao seu apartamento em KievInstagram
"Malditos orcs, atacaram a nossa casa. Vejam como ficou o nosso corredor... Os orcs vão justificar dizendo que tinha armas em minha casa...", atirou um dos últimos reforços de verão do Benfica. Os orcs, refira-se, é como são tratadas pelos ucranianos as tropas russas, por não serem consideradas, aos seus olhos, como seres humanos.
A capital da Ucrânia viveu na última madrugada mais uma noite de terror, com um ataque massivo de drones e mísseis russos. De acordo com as páginas oficiais do governo ucraniano, há a registar pelo menos duas mortes e 20 feridos, naquele que foi um dos maiores ataque por parte da Rússia desde o início do conflito. Ao todo, foram 805 drones e 13 mísseis - incluindo quatro balísticos. As duas vítimas mortais viviam em Kiev.
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar