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Novak Djokovic: "Nunca fui contra a vacinação" da covid-19

Leonor Riso
Leonor Riso 15 de fevereiro de 2022 às 08:34
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"É o preço que estou disposto a pagar", diz o tenista de 34 anos sobre o sacrifício de recordes, que mantém a mente aberta sobre vacinar-se no futuro.

Novak Djokovic diz que não se opõe à vacinação contra a covid-19, mas que irá faltar a torneios do Grand Slam se for obrigado a vacinar-se. 

EPA/ANDREJ CUKIC

O tenista de 34 anos, que não é vacinado contra a covid-19, foi deportado da Austrália depois de onze dias no país que envolveram dois cancelamentos, ações judiciais e cinco noites num hotel onde são colocados requerentes de asilo. 

"Sim, é o preço que estou disposto a pagar", afirmou o desportista à televisão britânica BBC, acrescentando que não sabia que não seria capaz de viajar até à maioria dos torneios mundiais por não ser vacinado. 

Na próxima semana, Djokovic vai voltar à competição pela primeira vez desde que foi deportado antes do Open da Austrália. 

Caso tivesse vencido pela décima vez, teria chegado a um recorde de 21 títulos. Quem acabou por ganhar foi Rafa Nadal. 

Djokovic diz estar pronto a sacrificar o recorde pela "liberdade de escolha", mas mantém uma mente aberta sobre tomar a vacina no futuro. 

"Nunca fui contra a vacinação", frisa, acrescentando ter tomado vacinas quando era criança. "Mas sempre apoiei a liberdade de escolher o que pomos no corpo. Compreendo que globalmente, toda a gente está a tentar esforçar-se para lidar com este vírus e ver, espero, o fim desta pandemia."

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