A investigação revela que Gianni Infantino, presidente da FIFA, agiu como cúmplice do "doping financeiro" do Paris Saint-Germain e do Manchester City.
A FIFA disse este sábado que as notícias que apontam o presidente do organismo, Gianni Infantino, como cúmplice de 'doping financeiro' de Paris Saint-Germain e Manchester City, denunciadas pela investigaçãoFootball Leaks, têm como objetivo enfraquecer a sua liderança.
Segundo as notícias divulgadas pela investigação de uma rede internacional de órgãos de comunicação social (o consórcio European Investigative Collaborations - EIC), do qual o jornal português Expresso faz parte, o PSG e o Manchester City, campeões de França e Inglaterra, receberam centenas de milhões de euros em fundos do Qatar e dos Emirados Árabes Unidos, que controlam os clubes.
A 'injeção' de dinheiro nos clubes estava camuflada de contratos de patrocínio, e as notícias publicadas hoje apontam para o conhecimento do esquema por parte de Michel Platini e Infantino, então presidente e secretário-geral da UEFA, respetivamente.
"Está claro que o que é noticiado em alguns meios de comunicação social indica que só há um objetivo: uma vontade de enfraquecer a nova liderança da FIFA e, em particular, do presidente, Gianni Infantino, e da secretária-geral, Fatma Samoura", refere a FIFA, em comunicado.
O organismo de cúpula do futebol mundial destacou o acesso ilegal a correspondência, ignorando as respostas dadas por vários membros, citando ainda Infantino no comunicado em que reforça a vontade de "melhorar e desenvolver o futebol em todo o mundo", sentindo-se alvo de ataques de "aqueles que já não podem beneficiar sem vergonha do sistema de que faziam parte".
As fugas de informação colocam em causa a UEFA, nomeadamente, pela criação de uma superliga europeia, a avançar em 2021, entre outros casos a que o Der Spiegel teve acesso e partilhou com os outros membros do EIC.
FIFA diz que Football Leaks visa "enfraquecer" Infantino
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