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Caster Semenya tem mesmo de baixar testosterona, confirma justiça suíça

08 de setembro de 2020 às 20:23
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Atleta sul-africana perdeu o recurso apresentado perante o Supremo Tribunal Federal Suíço, com base no qual pretendia competir sem ter de passar por um tratamento hormonal.

A atleta sul-africana Caster Semenya perdeu o recurso apresentado perante o Supremo Tribunal Federal Suíço, com base no qual pretendia competir sem ter de passar por um tratamento hormonal.

A decisão, hoje divulgada, rejeita em nome da "equidade desportiva" a pretensão de Semenya, que assim continua obrigada a fazer tratamento hormonal para baixar a taxa de testosterona, isto se quiser competir como atleta em competições oficiais.

Semenya, que tem hiperandrogenia, tem mantido um 'braço de ferro' sobro o assunto com a World Athletics desde 2009 e promete não desistir: já anunciou recurso para todas as instituições nacionais e internacionais.

O tribunal dá razão ao Tribunal Arbitral do Desporto (a entidade recorrida) e reconhece que quem tenha a variação genética '46 XY DSD' não pode dar garantias de competição justa nas disciplinas de meio-fundo, como os 800 e 1.500 metros.

Senemya, atual campeã olímpica de 800 metros, fica impedida de correr desde os 400 metros até à milha, se não concordar em baixar com apoio médico os seus anormalmente altos níveis de testosterona.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.