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Caster Semenya tem mesmo de baixar testosterona, confirma justiça suíça

Atleta sul-africana perdeu o recurso apresentado perante o Supremo Tribunal Federal Suíço, com base no qual pretendia competir sem ter de passar por um tratamento hormonal.

A atleta sul-africana Caster Semenya perdeu o recurso apresentado perante o Supremo Tribunal Federal Suíço, com base no qual pretendia competir sem ter de passar por um tratamento hormonal.

A decisão, hoje divulgada, rejeita em nome da "equidade desportiva" a pretensão de Semenya, que assim continua obrigada a fazer tratamento hormonal para baixar a taxa de testosterona, isto se quiser competir como atleta em competições oficiais.

Semenya, que tem hiperandrogenia, tem mantido um 'braço de ferro' sobro o assunto com a World Athletics desde 2009 e promete não desistir: já anunciou recurso para todas as instituições nacionais e internacionais.

O tribunal dá razão ao Tribunal Arbitral do Desporto (a entidade recorrida) e reconhece que quem tenha a variação genética '46 XY DSD' não pode dar garantias de competição justa nas disciplinas de meio-fundo, como os 800 e 1.500 metros.

Senemya, atual campeã olímpica de 800 metros, fica impedida de correr desde os 400 metros até à milha, se não concordar em baixar com apoio médico os seus anormalmente altos níveis de testosterona.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.