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Carvalhal: o treinador mais calmo do mundo

Carlos Torres
Carlos Torres 15 de março de 2021 às 08:00

Nas férias de verão, ia roubar morangos e derrubar as tendas do parque de campismo. Filho de um guarda-redes, com 22 anos foi para o FC Porto – mas só jogou 2 minutos. A fazer uma grande época, o treinador do Sp. Braga mantém-se sempre sereno: não grita com os jogadores e evita polémicas.

Naquela tarde de 12 de maio de 2002, Bruno China entrou a seguir ao intervalo e ao olhar para as bancadas do Estádio Nacional, cheias com 37 mil adeptos do Sporting e do Leixões, lembrou-se da conversa que tinha tido com Carlos Carvalhal quatro meses antes. "É uma história incrível", conta àSÁBADO. "Era o meu primeiro ano de sénior, por isso é normal que não fosse muito utilizado. Em janeiro, quis sair, para jogar mais, e surgiu a hipótese de o Leixões me emprestar ao Braga B. Fui lá treinar e já estava tudo acertado, mas entretanto o mister veio ter comigo e disse-me: ‘Não quero que saias, fica cá que vais ser importante. Vamos à final da Taça de Portugal e tu vais jogar no Jamor’. Nós ainda só estávamos nos oitavos, e ele já tinha essa confiança."

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