Segundo o documento, o clube liderado por Rui Costa defende que tem mantido uma "postura de grande seriedade" e que pautou a sua atuação por uma intervenção "construtiva e positiva junto das instituições", ao invés de recorrer à "praça pública".
O Benfica anunciou esta segunda-feira que vai participar disciplinarmente dos futebolistas do Sporting Matheus Reis e Maxi Araújo, bem como da equipa de arbitragem da final da Taça de Portugal, fechando o Estádio da Luz a jogos da seleção.
JOSE SENA GOULAO/ LUSA_EPA
Os 'encarnados' divulgaram hoje um comunicado com sete pontos, que refletem medidas tomadas pelo clube depois da derrota no domingo na final da Taça de Portugal frente ao Sporting, por 3-1, após prolongamento.
Segundo o documento, o clube liderado por Rui Costa defende que tem mantido uma "postura de grande seriedade" e que pautou a sua atuação por uma intervenção "construtiva e positiva junto das instituições", ao invés de recorrer à "praça pública".
O Benfica refere que o futebol nacional teria a ganhar se o clube assumisse esse papel de "grande responsabilidade", mas revela que o "caminho da valorização" não foi respeitado pelas "entidade que tutelam" a modalidade.
O clube salienta que existiram "graves acontecimentos" nas últimas jornadas da I Liga, que o Sporting venceu, conquistando o bicampeonato, e na final da Taça de Portugal, alegando que "desvirtuaram por completo a verdade desportiva, com prejuízo relativo à entrada direta" dos 'encarnados' na Liga dos Campeões.
Assim, o Benfica decidiu participar disciplinarmente da equipa de arbitragem que esteve no Estádio Nacional, liderada por Luís Godinho, incluindo a equipa de videoárbitros, bem como dos futebolistas do Sporting Matheus Reis e Maxi Araújo "pelas múltiplas agressões ao jogador Andrea Belotti."
O clube exigiu ainda a divulgação imediata dos áudios da equipa de arbitragem na final da Taça de Portugal e avançou que vai fazer uma exposição junto da FIFA, UEFA e International Board (IFAB) sobre o que considera ser uma "ilícita aplicação do protocolo VAR em Portugal".
O clube 'encarnado' diz que vai suspender a sua participação nos grupos de trabalho da Liga Centralização, que prepara todo o processo associado à centralização dos direitos audiovisuais das competições profissionais de futebol.
"Solicitar ao Governo uma audiência com caráter de urgência, informando-o de que, neste momento, não estão reunidas as condições para avançar com este processo", refere o comunicado.
No último ponto do documento, o Benfica frisa ainda que está "indisponível para receber jogos da seleção" portuguesa no Estádio da Luz "enquanto a verdade desportiva não prevalecer nas competições nacionais", para além de exigir uma posição pública ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
"O Sport Lisboa e Benfica exige que a próxima temporada seja decidida em campo, de forma transparente, o que não sucedeu na época desportiva que agora finda. Nós assumimos sempre as nossas responsabilidades. Exigimos que quem tutela e rege o futebol português também assuma as suas", concluiu o documento.
Logo após o final da partida frente ao Sporting, o presidente Rui Costa e o treinador Bruno Lage criticaram a atuação da equipa de arbitragem liderada por Luís Godinho.
O bicampeão nacional em título Sporting conquistou no domingo a Taça de Portugal em futebol pela 18.ª vez, ao vencer o Benfica por 3-1, após prolongamento, na final da 85.ª edição da prova, no Estádio Nacional, em Oeiras.
O dinamarquês Conrad Harder, aos 99 minutos, e Francisco Trincão, aos 120+1, deram o triunfo aos 'leões', depois de o sueco Viktor Gyökeres, de penálti, forçar o tempo extra, já aos 90+11, igualando o tento inicial do turco Orkun Kökçü, aos 47.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.