Os peixes limpadores têm a função de remover parasitas e pele morta de outros peixes dos recifes de coral, contribuindo para a formação da biodiversidade.
Os peixes limpadores, que têm entre as suas funções remover parasitas e contribuir para a biodiversidade, poderão deixar de fazer esta função devido às alterações climáticas, conclui um estudo hoje divulgado.
A investigação, que integrou investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e foi publicada recentemente na revistaScientific Reportsrevela que peixes limpadores podem deixar de limpar devido às alterações climáticas.
De acordo com um comunicado, o estudo demonstrou que "após uma longa exposição a água mais quente e mais ácida os peixes limpadores -Labroides dimidiatus- reduzem a motivação para interagir com outros peixes do recife de coral".
O trabalho realizado no Laboratório Marítimo da Guia para estudar as reações dos peixes às futuras alterações climáticas, usou valores de temperatura e de pH previstos pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) para o fim do século, acrescenta o mesmo comunicado.
As alterações observadas, de acordo com o estudo, estão relacionadas com as "mudanças nos níveis de neurotransmissores no cérebro (dopamina e serotonina)" dos peixes.
Os peixes limpadores têm a função de remover parasitas e pele morta de outros peixes dos recifes de coral, contribuindo para a formação da biodiversidade, incluindo espécies vulneráveis ou em vias de extinção.
A investigação, que teve início em novembro de 2014, contou com a participação de investigadores da Universidade Nova de Lisboa, da Universidade de Uppsala, na Suécia e da Universidade de James Cook, na Austrália.
Peixes limpadores podem deixar de limpar devido às alterações climáticas
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?