Os peixes limpadores têm a função de remover parasitas e pele morta de outros peixes dos recifes de coral, contribuindo para a formação da biodiversidade.
Os peixes limpadores, que têm entre as suas funções remover parasitas e contribuir para a biodiversidade, poderão deixar de fazer esta função devido às alterações climáticas, conclui um estudo hoje divulgado.
A investigação, que integrou investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e foi publicada recentemente na revistaScientific Reportsrevela que peixes limpadores podem deixar de limpar devido às alterações climáticas.
De acordo com um comunicado, o estudo demonstrou que "após uma longa exposição a água mais quente e mais ácida os peixes limpadores -Labroides dimidiatus- reduzem a motivação para interagir com outros peixes do recife de coral".
O trabalho realizado no Laboratório Marítimo da Guia para estudar as reações dos peixes às futuras alterações climáticas, usou valores de temperatura e de pH previstos pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) para o fim do século, acrescenta o mesmo comunicado.
As alterações observadas, de acordo com o estudo, estão relacionadas com as "mudanças nos níveis de neurotransmissores no cérebro (dopamina e serotonina)" dos peixes.
Os peixes limpadores têm a função de remover parasitas e pele morta de outros peixes dos recifes de coral, contribuindo para a formação da biodiversidade, incluindo espécies vulneráveis ou em vias de extinção.
A investigação, que teve início em novembro de 2014, contou com a participação de investigadores da Universidade Nova de Lisboa, da Universidade de Uppsala, na Suécia e da Universidade de James Cook, na Austrália.
Peixes limpadores podem deixar de limpar devido às alterações climáticas
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