Os investigadores de vários países descobriram que, sem ação humana, as temperaturas recorde atingidas teriam sido 1,5 a 3 graus inferiores.
Em menos de um mês, uma equipa de cientistas europeus concluiu que a onda decalorde julho em vários países europeus foi agravada pelas alterações climáticas provocadas pela atividade humana.
"A onda de calor de julho de 2019 foi tão extrema sobre o oeste da Europa continental que as magnitudes observadas teriam sido extremamente improváveis sem alterações climáticas", concluíram os investigadores liderados por Robert Vautard, do Instituto Pierre-Simon Laplace, em França.
A onda de calor que fez bater recordes de temperatura em cinco países europeus na semana passada está agora sobre a Gronelândia, acelerando o derretimento da camada de gelo da ilha dinamarquesa. A Gronelândia, a maior ilha do mundo, é um território dinamarquês semiautónomo entre os oceanos Atlântico e Ártico, com 82% de sua superfície coberta de gelo.
Os investigadores de França, Holanda, Grã-Bretanha, Suíça e Alemanha argumentam que as temperaturas recorde atingidas em países como a França e a Holanda teriam sido 1,5 a 3 graus inferiores sem alterações climáticas de origem humana.
Robert vautard afirmou que a Europa tem que se habituar a ondas de calor desta intensidade, que se tornarão mais frequentes e mais intensas, estimando que em 2050, as temperaturas máximas poderão ser três graus ainda mais quentes.
A vaga de calor foi para norte e está agora a provocar degelos em grande escala na Gronelândia e no Ártico.
Onda de calor em julho na Europa foi agravada por alterações climáticas
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