Em 2009 eram cerca de dois milhões mas a perda do habitat "devido à exploração de madeira e recursos minerais" tem levado a um declive populacional "muito drástico".
Apenas 250 mil chimpanzés vivem actualmente no continente africano, repartidos por 21 Estados, quando há 10 anos eram cerca de dois milhões, em 25 países, assegurou à agência EFE a directora adjunta do Instituto Jane Goodall, Laia Dotras.
Este "muito drástico" declive populacional é provocado "sobretudo pelaperda dohabitat, devido à exploração de madeira e recursos minerais", com destino a países ocidentais, segundo Dotras. Entre esses recursos está um mineral usado na microelectrónica, telecomunicações e indústria aeroespacial, que nos últimos anos se converteu num material estratégico pela aplicação nestes fins.
A estes riscos há que somar a caça furtiva, uma actividade que, de acordo com a especialista, pode considerar-se "uma das maiores crises de biodiversidade" da era actual. A situação, na sua opinião, é "crítica" e, se não forem tomadas medidas urgentes, estes animais "não tardarão a desaparecer".
Para evitar a extinção definitivadestes primatasem perigo é "essencial educar e fazer entender os problemas socioambientais locais" e poder, assim, trabalhar eficazmente na protecção do ambiente para "assegurar a sustentabilidade a longo prazo", defendeu. O trabalho passa por incentivar o desenvolvimento sustentável em diferentes regiões africanas, por forma a garantir obem-estar da população local, gerindo ao mesmo tempo de forma correcta os recursos naturais para melhorar o estado de conservação, tanto dos chimpanzés como do seu habitat.
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