A ocupação destas camas leva ao aumento dos tempos de espera para internamentos programados e provoca ainda um congestionamento nos serviços de urgência.
A resposta da segurança social para utentes idosos internados nos hospitais sem precisarem de apoio clínico, é insuficiente, segundo um artigo publicado esta segunda-feira no jornal Público.
Idosos nos hospitais esperam há quatro anos por uma vaga num larDR
A publicação relata que os serviços sociais dos hospitais têm acima de 800 doentes à espera de vaga para lares de idosos, havendo quem aguarde mais de quatro anos para sair da unidade de saúde sendo que muitos morrem antes de terem essa oportunidade.
Valores enviados ao Público pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde e pela Segurança Social confirmam a tendência de uma resposta social em declínio ao longo dos últimos anos, desde a pandemia, onde o apoio era maior.
Em 2021 houve 2.175 admissões em lares de idosos, mas em 2022 baixaram para 1.678. Em 2023 registaram-se 1.488 admissões e no ano passado apenas 923, menos de 38%, aponta o jornal.
Este ano, as admissões de internamentos em estruturas da Segurança Social seguem a tendência de declínio. Até 22 de outubro tinham sido colocados 697 utentes, tendo as regiões de Lisboa e Vale do Tejo registado a maior parte das admissões, 696 e 220.
Segundo dados do Instituto da Segurança Social (ISS), no dia 22 de outubro estavam 832 utentes com alta clínica ainda internados nos hospitais com referenciação para um lar de idosos.
A ocupação destas camas leva ao aumento dos tempos de espera para internamentos programados, como cirurgias, e provoca ainda um congestionamento nos serviços de urgência.
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