A Astrobotic deve voltar a tentar levar uma sonda para a Lua ainda em 2024.
Depois da missão norte-americana para voltar à Lua passados 50 anos ter falhado, a sonda vai ser destruída nas próximas horas. Liderada pela Astrobotic, esta seria a primeira missão público-privada a chegar a solo lunar.
REUTERS/Joe Skipper
A sonda começou a ter fugas no propulsor logo após ter sido lançada na semana passadana Flórida e, apesar dos engenheiros terem conseguido estabilizar a situação, a perda de oxidante impediu que os seus painéis solares se mantivessem direcionados para o Sol e inviabilizou uma aterragem segura na superfície lunar.
Agora a Astrobotic decidiu destruir o Peregrine para que não fique a vaguear no espaço, evitando assim quaisquer riscos de colisão. Na última atualização da missão foi referido: "A Astrobotic posicionou a sonda Peregrine para uma reentrada segura e controlada na Terra numa área remota do Pacífico Sul. A equipa tem monitorizado continuamente a análise de reentrada".
Foi avançado ainda que está previsto que a "reentrada ocorra aproximadamente às 16h [21h, em Lisboa] de quinta-feira, 18 de janeiro".
Até ao momento apenas as agências governamentais dos Estados Unidos, da União Soviética, da China e da Índia conseguiram efetuar alunagens controladas. Apesar do insucesso da Astrobotic, o Peregrine foi capaz de recolher dados sobre a natureza do ambiente de radiação entre a Terra e a Lua.
É esperado que no segundo semestre deste ano a Astrobotic volte a tentar realizar a missão mas ainda antes disso, já no próximo mês, a Intuitive Machines, outra empresa norte americana, vai lançar a sua primeira missão para tentar chegar à Lua.
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