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A IA não deve ser utilizada para a cobertura de notícias de última hora.
As várias marcas e plataformas da Medialivre publicam conteúdos informativos que se regem por princípios centrados no interesse público, tendo o universo de consumidores de informação como o único a servir, quer seja pelos métodos clássicos ou com o recurso a novas tecnologias aplicadas à informação, nomeadamente a Inteligência Artificial (IA).
Inteligência Artificial traz novos desafiosDR
Transparência no uso da IA
- Os meios da Medialivre devem ser transparentes sobre quando e como a IA é usada na produção de notícias, informando com clareza o público sobre o seu uso na criação ou aperfeiçoamento de conteúdos.
- É fundamental que os leitores saibam se um conteúdo foi gerado ou intervencionado por meio de quaisquer aplicações de IA para, dessa forma, assegurar a confiança na informação.
- Garantir que as ferramentas de IA fortaleçam a qualidade informativa e a confiança pública, e não sejam uma ameaça à integridade do jornalismo.
Supervisão e responsabilidade humana
- A decisão editorial, nomeadamente sobre o produto final, deve permanecer sempre sob controlo humano. Nenhum conteúdo poderá ser publicado sem validação humana.
- É garantido que a adoção da IA não substitui a intervenção ética e crítica dos jornalistas, e de outros profissionais qualificados.
- A supervisão humana é obrigatória para assegurar o rigor, a ética e evitar erros, fontes não credíveis ou a eventual desinformação gerada por IA.
Garantia de veracidade, integridade da informação e propriedade intelectual
- Toda a informação gerada ou assistida por IA deve ser rigorosamente verificada e confirmada com fontes confiáveis, para preservar a integridade da publicação e evitar a propagação de conteúdos falsos ou manipulados.
- Deverá existir uma diferenciação clara entre conteúdos reais e os criados ou alterados sinteticamente pela IA.
- O uso de conteúdo gerado ou assistido por IA deve garantir os direitos de propriedade intelectual dos jornalistas, e de outros profissionais qualificados.
Ética, deontologia e respeito pela lei e direitos humanos
- O uso da IA deve respeitar princípios jornalísticos fundamentais que regem a profissão, nomeadamente o Código Deontológico do Jornalista, a defesa dos direitos humanos, a promoção da democracia e rejeitar a divulgação de conteúdos xenófobos, racistas, discriminatórios ou tendenciosos.
- Deve-se garantir que a IA não introduza ou reflita preconceitos de qualquer espécie ou falta de diversidade no conteúdo produzido.
Avaliação, transparência tecnológica e limitações ao uso
- Os sistemas de IA utilizados devem passar por avaliações prévias, para assegurar que respeitam os valores éticos do jornalismo e não promovem desinformação ou manipulação.
- O uso da IA para criação de imagens processadas, por exemplo, deve ser limitado e os conteúdos ilustrativos claramente identificados para evitar confusão com imagens reais.
- A IA não deve ser utilizada para cobertura de notícias de última hora sem supervisão rigorosa, pois a urgência da publicação pode comprometer a precisão e a ética jornalística.
Lisboa, 2025.12.07
Carta de Princípios sobre o uso da Inteligência Artificial
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Numa altura em que o mundo está cada vez mais competitivo, com produtos e serviços semelhantes, as características destes mesmos produtos ou serviços deixam de ter uma maior relevância na escolha do cliente. O que mais influencia a decisão do cliente é a pessoa que o vende.