Pela primeira vez, em 20 anos, está prestes a ser aprovado um novo medicamento para a dor. A descoberta pode vir a ser tão revolucionária quanto o Ozempic foi para a obesidade. Razão? O novo analgésico não causa dependência. Mas há mais novidades: fatos com elétrodos que permitem que doentes com fibromialgia façam fisioterapia; uma espécie de cateterismo que trata as articulações com nanopartículas; ou o uso de células do sistema imunitário para curar doenças reumatológicas, como se faz no cancro.
Tome-se como exemplo uma infeção. O princípio é que um determinado agente se dissemina pelo organismo. Com a dor acontece exatamente o mesmo. Numa fase inicial, está onde começa. Por exemplo, num pé, quando se faz uma entorse ou uma fratura. “É aquilo que nos alerta de que temos de repousar, de tratar, que há um problema grave no sítio onde dói”, explica o anestesiologista Javier Durán. Mas, conforme o tempo passa, já não está ali onde começou, “está fora do seu domicílio”, compara Cláudia Armada, coordenadora da Clínica da Dor do IPO de Lisboa. Torna-se inútil. Razão: não só deixa de ser um mecanismo de alerta, como começa a provocar estragos. “Deixa de ser um sintoma e passa a ser uma doença. É a definição de doença, aquilo que causa dano no organismo”, explica Javier Durán, coordenador da Unidade da Dor do Hospital Tejo.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.