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Crianças submetidas a ciclos de quimio excessivos enquanto esperam transplante

Lucília Galha
Lucília Galha 18 de fevereiro de 2025 às 23:00

Não são só os elevadores que impedem a realização dos transplantes nas crianças, há falta de camas e de profissionais. Cinco pais relatam à SÁBADO a sua angústia.

Tem apenas 4 anos. mas os pulmões “de um velho”, compara o pai. Está longe de ser uma criança normal, os tratamentos de quimioterapia afetaram-lhe a função respiratória. Cansa-se muito, está sempre a adoecer e as infeções repetidas levam-no demasiadas vezes ao hospital. No ano passado, quase não pôde festejar o Natal em casa – ficou uma semana a receber oxigénio. Não pode ir à escola nem sair de casa só se for ao ar livre e sem ninguém na rua. E mesmo estando resguardado, ao fim do dia, tem uma respiração tão ofegante que se veem as costelas a contraírem.

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