Estudo foi realizado por um hospital em Berlim e tinha como objetivo perceber qual a possibilidade de transmissão de bactérias entre animais domésticos e humanos em contexto hospitalar.
A comunidade científica está cada vez mais preocupada com a possibilidade de os animais de estimação servirem de "reservatórios" para possíveis bactérias multirresistentes (MDROs). Falamos de microrganismos que são mais resistentes aos tratamentos médicos como o uso de antibióticos.
Agora, segundo nota o The Guardian, um estudo levado a cabo pelo Charité University Hospital Berlin, na Alemanha, chegou à conclusão que os animais de companhia – como cães e gatos – podem transmitir este tipo de organismos aos seus donos hospitalizados.
Mas que tipo de basctérias são estas? De uma forma simples, os autores do estudo explicam que este é um fenómeno que acontece quando "os micróbios causadores de infeções evoluem para se tornarem resistentes aos medicamentos que estão projetados para os matar".
Para chegar a estes resultados, os cientistas recolheram amostras de 2.891 pacientes hospitalizados, assim como dos seus animais de estimação. De seguida, foram estudadas as bactérias presentes nas várias amostras e a presença de organismos resistentes a antibióticos.
30% dos pacientes testaram positivo para MDROs. Destes 11% eram donos de cães, enquanto 9% tinham gatos de estimação. Já em relação aos animais, 15% dos cães e 5% dos gatos acusaram ter pelo menos uma destas bactérias. Ainda assim, os autores do trabalho ressalvam que a possibilidade de "infeção cruzada" é bastante baixa, tendo apenas sido verificada em quatro casos.
"Apesar de o nosso estudo indicar que o nível de partilha [de MDROs] entre pacientes hospitalares e os seus animais de estimação é muito baixo, os portadores podem espalhar bactérias e ser uma fonte de infeção para outras pessoas mais vulneráveis nos hospitais", explicou Carolin Hackmann, médica no Charité University Hospital Berlin e responsável pelo trabalho.
O estudo destas bactérias tem sido cada vez maior, até porque no ano de 2019, as bactérias multirresistentes foram responsáveis pela morte de 1.3 milhões de pessoas e estiveram associadas a mais 5 milhões de fatalidades.
O trabalho será apresentado no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas, na Dinamarca, entre 15 e 18 de abril.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro