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Os dados da NVOG (organização nacional de ginecologia e obstetrícia dos Países Baixos) revelam que as regras neerlandesas em matéria de doação de esperma têm vindo a ser violadas pelas clínicas de fertilidade desde 2004.
A NVOG (organização nacional de ginecologia e obstetrícia dos Países Baixos) revelou esta segunda-feira que algumas clínicas de fertilidade utilizaram deliberadamente lotes de esperma de 85 dadores mais de 25 vezes.
CM
Desde o dia 1 de abril, passou a estar em vigor a Lei da Inseminação Artificial com Dados dos Dadores, que prevê o registo dos dadores e das mães a nível nacional. A medida tem efeitos retroativos a 2004, ano em que o direito ao anonimato dos dadores foi extinguido nos Países Baixos.
O novo sistema de monitorização revela que as clínicas violaram as regras em matéria de doação de esperma durante décadas e permitiram que os dadores se registassem em várias clínicas, além de terem trocado esperma de dadores entre si, sem conhecimento do dador.
"O número dos chamados dadores em massa [com mais de 25 descendentes] deveria ser zero", afirmou a médica ginecologista Marieke Schoonenberg, em declarações ao programa de televisão neerlandêsNieuwsuur, transmitido na emissora pública NOS. "Em nome de toda a profissão, queremos pedir desculpa. Não fizemos as coisas como deviam ter sido feitas", acrescentou.
O limite estabelecido de 25 crianças por dador data de 1990, mas de acordo com as últimas informações divulgadas, as falhas no sistema resultaram em repetições em massa dos dadores. Em 2018, as orientações do NVOG foram alteradas e foi estabelecido um novo limite máximo de 12 famílias por dador, de acordo com o Nieuwsuur.
"(..) Sabemos agora, pela primeira vez, o número exato de filhos por dador", disse Schoonenberg. E acrescentou que os novos dados "envolvem 26 a 40 crianças por pessoa, com alguns casos isolados de 50 ou mesmo 75 crianças por dador".
"Em breve estaremos a falar de 3 mil crianças envolvidas, com mais de 25 meios-irmãos e meias-irmãs", disse Ties van der Meer, presidente da fundação Stichting Donorkind, que defende os interesses dos filhos de dadores. Para o especialista, as novas descobertas são uma "calamidade médica".
"As crianças dadoras envolvidas nunca poderão namorar despreocupadamente. Se entrarem numa relação, terão sempre de fazer primeiro um teste de ADN para excluir a hipótese de estarem envolvidos com um membro da família", acrescentou, citado pelo Nieuwsuur.
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