As interações das pessoas com a Meta AI também serão utilizadas para treinar e melhorar os modelos, além das publicações e comentários públicos, explicou a empresa.
A Meta vai começar a utilizar conteúdos públicos de utilizadores europeus para treinar os seus modelos de inteligência artificial (IA), retomando o trabalho suspenso no ano passado depois de ativistas terem levantado preocupações sobre a privacidade dos dados.
REUTERS/Dado Ruvic
Segundo a agência de notícias Associated Press, a empresa que detém redes sociais como o Facebook ou o Instagram, disse que iria treinar os seus sistemas de IA utilizando publicações e comentários partilhados por utilizadores adultos na União Europeia (UE).
"As interações das pessoas com a Meta AI -- com perguntas e questões -- também serão utilizadas para treinar e melhorar os modelos", afirmou a empresa através de uma publicação citada pela agência noticiosa.
A Meta está a fazer a mudança depois de ter lançado o seu assistente Meta AI no mês passado para os utilizadores europeus, após já ter sido lançado nos Estados Unidos e noutros mercados.
De acordo com a Associated Press, os esforços de formação em IA da empresa foram dificultados pelas rigorosas leis de privacidade de dados da UE, que dão às pessoas controlo sobre a forma como as suas informações pessoais são utilizadas.
Apesar disso, a Meta referiu que um painel de reguladores da privacidade da UE em dezembro "afirmou" que a sua abordagem original cumpria a obrigações legais.
A empresa salientou ainda que não vai utilizar mensagens privadas para treinar o seu modelo de IA e repetiu que está apenas a seguir o exemplo dos rivais Google e OpenAI, "que já utilizaram dados de utilizadores europeus para treinar os seus modelos de IA".
Além disso, a empresa vai também notificar os utilizadores da UE sobre o treino, incluindo uma ligação para um formulário onde os utilizadores podem objetar a qualquer momento o uso das suas informações, refere a agência de notícias.
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