Historiadores consideram informação escrita no século XVII, em latim, de forte importância.
William Camden foi antiquário, historiador e um oficial de armas do século XVII. Fez o levantamento topográfico das Ilhas Britânicas, escreveu sobre os túmulos de Westminster e foi o autor do primeiro livro sobre o reinado de Elizabeth I. Durante toda a vida guardou um segredo que permaneceu no silêncio dos deuses durante mais de 400 anos mas agora a tecnologia trocou-lhe as voltas.
Redes Sociais / British Library
Um sistema de imagem de última geração permitiu que a Biblioteca Britânica recuperasse várias passagens dos Anais Camden, uma das fontes de informação mais valiosas sobre o início da história moderna do Reino Unido.
O trabalho, segundo nota oThe Guardian, terá sido pedido pelo rei James I mas acabou por ser autocensurado por William Camden que temeu represálias por poder "ofender o seu patrono". Para que as mesmas não pudessem ser lidas, o autor uniu as páginas com tanta pressão que, caso alguém as tentasse abrir, as mesmas acabariam por rasgar e ficar completamente destruidas.
Julian Harrison, curador dos manuscritos da Biblioteca Britânica, considerou o feito "absolutamente revolucionário" uma vez que poderá trazer "novas interpretações do papel de uma figura histórica tão importante que haviam sido potencialmente alteradas". Os Anais Camden sempre foram registos considerados "imparciais e precisos" por parte dos historiadores, mas agora este novo dado levanta questões sobre a autenticidade dos mesmos e a possibilidade de terem sido escritos de forma "miais favorável" à própria e ao seu sucessor e espera que a tecnologia possa agora ser replicada noutros 10 volumes.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.