Sábado – Pense por si

Os grandes mistérios da vida e morte de Jesus

Vanda Marques
Vanda Marques 13 de abril de 2022 às 07:20

Um construtor que não tolerava injustiças e que se transformou em mestre, sem saber ler. Dos 13 aos 29 anos ninguém sabe o que fez e há quem defenda que foi casado. Morreu depois de 18 horas de agonia, e dois mil anos mais tarde é uma das figuras mais procuradas pela arqueologia.

Às 4 horas da manhã Jesus levantava-se e preparava-se para ir trabalhar. Vestia a sua túnica, que não seria azul, mas em tons de bege, parecida com uma serapilheira. Comia alguma coisa que a mãe teria preparado, provavelmente pão de cevada com queijo de cabra, o pão de trigo era quase um exclusivo dos mais ricos. Depois caminharia durante uma hora até chegar a Séforis, a cidade a seis quilómetros de Nazaré, que estava a ser reconstruída. Não teria trabalho em Nazaré, uma simples aldeia, onde até hoje nunca foi encontrado um templo do século I.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.