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Ruairí, de três meses, foi diagnosticado com encefalite viral e recebeu tratamento no departamento de pediatria do Hospital de Faro. Os pais quiseram retribuir o cuidado e angariaram mais de €5 mil.
No dia 2 de abril, o casal de irlandeses Maria e Bill McCormack percebeu que se passava algo de errado com o filho, Ruairí, que na altura tinha três meses e apresentava uma erupção cutânea na cabeça. A família estava de férias em Vilamoura e o bebé foi diagnosticado no departamento de pediatra de Faro com uma encelafite viral, que estava a afetar o sistema nervoso e o cérebro.
Os pais de Ruairí angariaram fundos para o Hospital de Faro após tratamento do filhoDR
Para retribuir o cuidado que receberam em Faro, Maria decidiu participar em junho na mini maratona VHI, em Dublin, e angariar dinheiro para entregar ao hospital através de uma conta Go Fund Me. O valor ultrapassou os cinco mil euros e Maria está neste momento à espera de uma resposta para dar seguimento à entrega do dinheiro.
Mas o que motivou esta decisão? Maria explica à SÁBADO que desde o momento em que chegaram ao hospital de Faro, Ruairí recebeu cuidados de "alto nível" e apesar de não estarem no País de origem e de não falarem português sentiram-se sempre acolhidos. O casal já se tinha deslocado anteriormente ao hospital devido à erupção cutânea na cabeça, mas foi quando detetarem movimentos fora do comum nos dedos do pé do bebé que decidiram procurar novamente ajuda.
Já no hospital, Ruairí acabou por sofrer várias convulsões. "Salvaram-lhe a vida. Controlaram-lhe as convulsões e ele nunca perdeu oxigénio", detalha Maria. Trata-se de uma situação rara, conforme explica: "O Ruairí apanhou apenas uma constipação comum e é por isso que é extremamente raro que tenha atingido o seu sistema nervoso". O mais comum é a encelafite viral estar associada a vírus como o herpes, enterovírus e arbovírus (transmitidos por mosquitos).
Após o diagnóstico, Ruairí permaneceu 21 dias internado em Portugal a receber tratamento com medicamentos antivirais e antibióticos. Durante esse período, o casal também contou com a ajuda de portugueses locais, com quem ainda hoje mantêm contacto. João Nogueira, que vive em Vilamoura e que conhecia os proprietários da casa onde o casal estava alojado, foi uma dessas pessoas. “Estavam na casa de uns amigos meus, tentei ajudar com o que consegui, arranjei um carro para se deslocarem. Hoje ainda me mantenho em contacto”, diz à SÁBADO.
Na Irlanda, Ruairí passou a ser acompanhado por um médico neurologista e por um fisioterapeuta especializado em lesões cerebrais. "Durante cinco dias após a entrada no hospital, não conseguiu mexer as pernas, nem o lado direito. Ficou completamente paralisado". Agora, está a caminho de recuperar totalmente. "Sabemos que ele só está assim hoje graças aos cuidados incríveis do hospital de Faro e de todos os portugueses que nos apoiaram", sublinha Maria.
A SÁBADO questionou o Hospital de Faro sobre se tinha conhecimento deste donativo e se o dinheiro já tinha chegado, mas não obteve resposta.
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