O neurocirurgião João Lobo Antunes faleceu esta quinta-feira aos 72 anos e os dois partidos já manifestaram o pesar pela morte do neurocirurgião
O PSD manifestou "enorme consternação" pela morte do neurocirurgião João Lobo Antunes, uma "profunda perda para Portugal" de "um dos mais brilhantes médicos e docentes universitários portugueses" e de "uma personalidade de referência na sociedade portuguesa".
O neurocirurgião João Lobo Antunes faleceu esta quinta-feira aos 72 anos, tendo o PSD enviado às redacções uma nota de pesar onde manifesta uma "enorme consternação". "O Prof. Doutor João Lobo Antunes foi, ao nível profissional, um dos mais brilhantes médicos e docentes universitários portugueses, com uma carreira notável no domínio da neurocirurgia, desenvolvida quer em Portugal, quer nos Estados Unidos da América, marcada muito justamente pela atribuição de um número significativo de prémios e distinções", sublinha.
O PSD considera que a presença e a influência de João Lobo Antunes ultrapassam a área profissional a que dedicou toda a vida, tendo sido "uma personalidade de referência na sociedade portuguesa, que deixa, no plano cultural, um legado com um conteúdo e um alcance únicos".
"Neste momento que é de profunda perda para Portugal e para todos os Portugueses, o Partido Social Democrata endereça à família do Prof. Doutor João Lobo Antunes a manifestação do seu mais profundo pesar e as suas mais sentidas condolências", afirma.
O partido liderado por Pedro Passos Coelho destaca ainda a "profunda cultura humanista" de Lobo Antunes, reflectida nos seus múltiplos escritos e na forma como assumiu "o seu envolvimento cívico e político em funções como as de mandatário nacional das candidaturas presidenciais de Jorge Sampaio e de Cavaco Silva, de Conselheiro de Estado ou de Presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
Também a presidente do CDS, Assunção Cristas, lamentou profundamente a morte de um "homem das ciências e da vida", na "convicção de que nunca morre quem deixa uma obra e uma vida tão fecundas".
"João Lobo Antunes citava Montaigne e que todos os dias conduzem à morte. Mas mesmo uma certeza, quando chega, é abrupta", começa por referir a líder centrista, em comunicado. Segundo Cristas, "como médico tentou salvar vidas, como cientista tentou melhorá-las mas, sobretudo, como verdadeiro humanista tentou percebê-las".
"Recebeu merecidamente todas as honras e distinções do nosso país, da sociedade civil e da academia porque em todos estes palcos foi ativo. Mas, mais do que recebeu, mostrou-nos como se pode 'fazer' a ciência para cada pessoa, para cada um de nós", enaltece.
Assunção Cristas recordou que João Lobo Antunes disse que o que assustava "é a morte interromper a dádiva da vida" e defende que o "reconhecimento do outro e de cada vida é um exemplo que não pode ficar interrompido". "O seu último cargo institucional era uma tradução de si mesmo: João Lobo Antunes foi um homem das ciências e da vida", evidencia.
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