Sábado – Pense por si

Políticos, gestores e académicos discutem diversidade e inclusão em Lisboa

O ministro Pedro Duarte, académicos, sociedade civil e vários representantes da Administração Pública vão debater na primeira conferência nacional DEI Summit, promovida pela Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão.

Diversidade, equidade e inclusão. Estes são os temas que vão dominar primeira conferência nacional DEI Summit, promovida pela Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI), em conjunto com o Grupo Ageas Portugal, que trará decisores políticos, dirigentes da administração pública, academia e sociedade civil para a mesa de discussão.

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Marcada para os próximos dias 18 e 19 de novembro no Grande Auditório do ISCTE, o evento terá dezenas de painéis com mais de 45 oradores, como o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, a ex-secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, passando por representantes da AIMA, CIG e CITE. O evento tem as inscrições abertas no site oficial.

"É uma oportunidade única e inédita em Portugal. É a primeira vez que um grupo tão diverso de organizações e pessoas se juntam para que, numa discussão aberta, profunda e dinâmica, reflitam sobre um tema incontornável e vital para o sucesso de qualquer projeto. As organizações diversas e inclusivas tomam melhores decisões", afirma Paula Carneiro, presidente da APPDI.

É um tema premente em Portugal. De acordo com o mais recente Barómetro das Diferenças Remuneratórias da Segurança Social, a diferença salarial entre homens e mulheres agravou-se em 2022, pondo fim a uma tendência de redução que durava nove anos. Em média, de 2022 para 2021, os homens ganharam mais 13,2% do que as mulheres. Ao longo de dois dias, esta conferência fará mais de 16 horas de reflexão sobre o tema. Entre os painéis marcados, estão discussões sobre a integração no mercado de trabalho, práticas organizacionais inclusivas e o impacto das políticas públicas no combate às desigualdades históricas e sociais.

No país emerso

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.