O Papa Francisco celebrou, esta "quinta-feira santa", mais uma vez uma missa numa prisão e lavou os pés a 12 reclusos de sete países, incluindo dois muçulmanos, um ortodoxo e um budista.
Depois de um breve encontro em privado com os reclusos doentes, o chefe da Igreja Católica, que anunciou que vai ser operado às cataratas no próximo ano, celebrou a missa da "última ceia" e o ritual do "lava-pés" com 12 detidos de sete países, na prisão romana de Regina Coeli.
"Cada um tem a oportunidade de mudar de vida e não deve ser julgado", sublinhou Jorge Bergoglio na homilia transmitida pela Rádio Vaticano.
Desde o início do seu pontificado, Francisco decidiu celebrar o ritual fora do Vaticano.
No ano passado, o líder da Igreja Católica lavou os pés a reclusos arrependidos, incluindo antigos mafiosos, numa prisão a sul de Roma, capital italiana.
Na tradição cristã, a "quinta-feira santa" assinala o dia em que Cristo lava os pés aos 12 apóstolos e institui a eucaristia na sua última refeição (última ceia).
O ritual foi perpetuado no cristianismo, salvo em determinados ramos do protestantismo. Trata-se de um ponto alto da Semana Santa que comemora os últimos dias de vida de Jesus Cristo.
Horas antes, de manhã, o Papa presidiu, na Basília de São Pedro, na Cidade do Vaticano, à tradicional missa crismal, onde recomendou aos sacerdotes para que sejam "padres de rua", disponíveis para escutar todas as pessoas.
A homilia nesta missa é dedicada a uma reflexão sobre o trabalho sacerdotal e, nela, os padres renovam as suas promessas (pobreza, castidade e obediência).
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