
O legado dos últimos três Papas
João Paulo II contribuiu para o fim do comunismo, Bento XVI investigou abusos sexuais e corrupção no Vaticano e Francisco abriu a Igreja a todos.
João Paulo II contribuiu para o fim do comunismo, Bento XVI investigou abusos sexuais e corrupção no Vaticano e Francisco abriu a Igreja a todos.
"Gostaria de ser Papa. Essa seria a minha escolha número um", disse Trump na Casa Branca antes de elogiar o arcebispo de Nova Iorque.
Dizer que as plataformas de streaming guardam os segredos de uma instituição com mais de dois mil anos talvez seja um exagero. A verdade: permitem espreitar pela fechadura de um mundo que gera muita curiosidade.
Desde o Concílio Vaticano II (1962-1965) a Igreja está em aggiornamento constante para se «adaptar melhor às necessidades do nosso tempo», nos termos da revisão da liturgia promulgada por Paulo VI na Constituição Apostólica «Sacrosanctum Concilium».
A popularidade de Francisco será muito difícil de ultrapassar. O próximo líder terá de continuar a modernização e a ter influência geopolítica, mas o escândalo da pedofilia “será sempre um fantasma”.
Nestes anos, avançou-se na maneira como a Igreja encara a comunidade LGBT ou as pessoas divorciadas, embora ficando claramente aquém tanto nessas matérias como no papel da mulher ou no voto de celibato.
Do San Lorenzo a Portugal, tudo sobre a paixão de Jorge Mario Bergoglio pelo desporto-rei.
O argentino de 88 anos esteve internado durante mais de um mês. Foi eleito papa em 2013, tornando-se o primeiro sul-americano a liderar a Igreja Católica.
A primeira-ministra italiano deslocou-se ao hospital Policlínico Gemelli de Roma para transmitir ao Papa argentino os seus votos de recuperação, "em nome de todo o Governo e de todo o país".
O jornalista Carlo Musso, que escreveu com o Papa a sua autobiografia, conta à SÁBADO como foi o processo de trabalho ao longo de seis anos. Reforça que Francisco, nem nos dias da cirurgia, pensou em renunciar.
O livro Esperança conta episódios da família e da infância do papa argentino que conviveu com prostitutas, esmurrou um colega de escola e ajudou na fuga de opositores durante a ditadura.
A "primeira vez que um grupo de transexuais veio ao Vaticano, saíram a chorar, comovidas porque lhes tinha dado a mão, um beijo... Com se tivesse feito algo de excecional para elas. Mas são filhas de Deus!", lê-se.
Assembleia serve para discutir temas da vida da Igreja, para "confrontar" a doutrina, como descreve o Papa. Conservadores confrontaram Papa sobre uniões de casais de pessoas do mesmo sexo e ordenação de mulheres.
Líder diz que JMJ “celebra Satanás” e criou um podcast em que defende a criminalização da homossexualidade. Para já, a rezar. O padrinho e parceiro da ação é youtuber fundamentalista.
A posição do Papa quanto aos abusos sexuais na Igreja é absolutamente correta no plano moral, mas deixa tudo por fazer no único plano que conta: o da justiça às vítimas.
As famílias, tal como as várias igrejas, são muitas vezes - demasiadas vezes - a origem de perturbações mentais de seres humanos mais frágeis, ou se calhar tornados frágeis pelos abusos de que foram vítimas na sua mais tenra idade. E as consequências são, geralmente, trágicas.