António Guterres assinalou que a agência funciona "acima da política, com as necessidades humanitárias a guiarem as suas operações".
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, congratulou-se hoje com a atribuição do prémio Nobel da Paz ao Programa Alimentar Mundial (PAM), agência que definiu como "o serviço de emergência" global face à fome.
"As mulheres e os homens do PAM enfrentam perigos e a distância para distribuir alimentos vitais aos que sofrem devido aos conflitos, às vítimas de desastres, às crianças e às famílias que não sabem qual será a sua próxima refeição", disse Guterres.
O líder da ONU, na qual o PAM está integrado, assinalou ainda que a agência funciona "acima da política, com as necessidades humanitárias a guiarem as suas operações".
Guterres recordou que o PAM depende das contribuições voluntárias dos Estados membros e dos cidadãos, sublinhando que esta solidariedade é hoje muito necessária para responder à pandemia do novo coronavírus e a outras crises, como as alterações climáticas, com impacto na fome.
"Num mundo de abundância, é inconcebível que centenas de milhões de pessoas se deitem com fome todos os dias. Mais milhões estão agora à beira da fome devido à pandemia da covid-19", lamentou.
O PAM foi distinguido hoje com o Nobel da Paz pelos seus esforços na luta contra a fome, por prevenir a sua utilização como arma de guerra e contribuir para a melhoria das condições para a paz nas zonas de conflito.
Fundada em 1961 e com sede em Roma, a agência ajudou o ano passado perto de 100 milhões de pessoas em 88 países.
ONU celebra atribuição do Nobel ao PAM, “o serviço de emergência” à fome
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