Sábado – Pense por si

O que defendem os Agostinos da ordem do Papa Leão XIV?

A ordem é conhecida pela aproximação aos pobres e pela vida em comunidade. Foi fundada no século XIII, com a Bula "Incumbit nobis", do Papa Inocêncio IV (1195-1254).

A Ordem de Santo Agostinho, à qual o Papa Leão XIV pertence desde 1977, foi fundada em 1244 com a Bula "Incumbit nobis", do Papa Inocêncio IV (1195-1254), que juntou várias comunidades eremitas do centro de Itália, pedindo-lhes que adotassem a Regra de Santo Agostinho. Em 1256, o papa Alexandre IV voltou a impulsá-la, através da bula "Licet Ecclesiae catholicae". Apesar de Leão XIV ser o primeiro Papa da Ordem, outros seis pertenciam à família agostina, o último dos quais, Eugénio IV (1431–1447).

AP Photo/Alessandra Tarantino

Os membros da ordem são chamados de frades agostinianos ou agostinos e conhecidos pela aproximação aos pobres, pela vida em comunidade e por viverem apenas de doações, em voto de pobreza e obediência. Sob o lema "Uma só alma e um só coração para Deus", a ordem de frades medicantes segue a linha de pensamento de Aurélio Agostinho de Hipona (354-430), conhecido como Santo Agostinho. Viveu no século IV e foi um dos primeiros teólogos do cristianismo.

De acordo com o Anuário Católico, a ordem tem como missão "fomentar a experiência de Deus dedicando-se ao estudo e à vida interior, à vida apostólica segundo as necessidades da Igreja e à dedicação ao trabalho (manual ou intelectual) para o bem da comunidade".

De acordo com o site oficial, tem presença em cerca de 50 países e a pregação, a educação e o trabalho missionário são algumas das atividades a que os frades agostinianos se dedicam. 

Leão XIV tornou-se no terceiro Papa a pertencer a esta ordem. "Sou um filho de Santo Agostinho, um agostiniano", disse durante a sua apresentação na varanda da Basílica de São Pedro. Em Portugal, a ordem foi expulsa em 1834, e regressou em 1974.

Artigos Relacionados
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro