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Leão XIV: A vida do primeiro papa americano

Vanda Marques e Lucília Galha 14 de maio de 2025 às 23:00

Gosta de jogar ténis, em criança brincava aos padres e percorreu o Peru a cavalo. Robert Prevost era o mais improvável da lista de cardeais, mas um dos braços-direitos de Francisco. Cinco portugueses, que conviveram com o cardeal, contam como trabalha o sorridente – e sempre disponível – Leão XIV.

De fato, com casaco e calças, sem ornamentos, e com um molho de folhas debaixo do braço, foi assim que apareceu Robert Prevost nos corredores do palácio em Roma, que acolhe o Dicastério para os bispos. “Esperava que surgisse como um prefeito completamente aperaltado, mas apareceu vestido normalmente. Sentamo-nos numa sala e ele ouviu-me atentamente, sem pressa”, conta à SÁBADO Rui Valério, patriarca de Lisboa, sobre um dos encontros que teve com o então cardeal. Estavam no Vaticano, e aquela simplicidade surpreendeu Rui Valério, que conheceu o norte-americano pela primeira vez na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa. Prevost fez parte da comitiva do Papa Francisco e, segundo Rui Valério, ficou impressionado com a receção em Fátima.

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