O autor britânico foi acusado de violar a ama dos seus filhos, que processou também Amanda Palmer por a ter contratado, sabendo do historial de má conduta sexual do seu marido.
O autor Neil Gaiman foi acusado de abuso sexual e tráfico humano pela babysitter dos seus filhos, Scarlett Pavlovich. A jovem também processou a sua mulher, Amanda Palmer, alegando que ela estava ciente do historial de má conduta sexual do seu marido, quando a contratou. No processo, conhecido na segunda-feira, acusa ainda o casal de tráfico humano.
Jordan Strauss/AP
As alegações saíram pela primeira vez em julho de 2024 num podcast da Tortoise, que explica que apesar de ambos se encontrarem numa relação consensual, Scarlett não deu o seu consentimento para certos atos sexuais. Na altura a jovem tinha 22 anos e Niel, 61.
Gaiman e Palmer alegadamente tiraram proveito e abusaram Pavlovich, sabendo que ela tinha sido abandonada e sofria de problemas de saúde mental. Na altura era ama dos seus filhos e morava com eles, enquanto o casal vivia em casas separadas na ilha Waiheke perto de Auckland, na Nova Zelândia.
Durante os meses que viveu com eles, Scarlett acusa Gaiman de a violar repetidamente, de a asfixiar, de lhe chicotear com um cinto e de lhe chamar "escrava" enquanto pedia que a jovem lhe chamasse "mestre".
"Gaiman estava envolvido em muitos atos sexuais não consensuais com Scarlett", diz o processo. "Esses atos eram abusivos e humilhantes… A Scarlett suportou tais atos porque poderia perder o seu trabalho, habitação, e uma carreira futura que lhe foi prometida caso não o fizesse".
A ação judicial acusa o autor do livro Coraline e a Porta Secreta, de cultivar a sua reputação como feminista, o que fez com que Pavlovich pensasse que podia confiar nele. No fim da sua estadia, declara que estava a sentir pensamentos suicidas, inclusive teve de ser internada num centro psiquiátrico.
Gaiman, guionista, produtor e autor de livros de banda desenhada e romances, foi retirado de uma série de projetos desde que as alegações foram expostas no verão de 2024. Sandman: Mestre dos Monstros, a sua série na Netflix anunciou que iria terminar com a segunda temporada.
Numa publicação do seu site intitulada, "Breaking the Silence" (quebrando o silêncio), Gaiman negou as alegações. "Não sou uma pessoa perfeita, mas nunca participei em atividades sexuais não consensuais com ninguém", escreveu, "nunca".
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