A primeira crónica do escritor sai a 13 de fevereiro. Textos vão ter notícias como pontos de partida para reflexões.
Gonçalo M. Tavares é o novo cronista da SÁBADO. O primeiro texto do escritor será publicado a 13 de fevereiro.
Bruno Colaço/Sábado
Em duas páginas por semana, Gonçalo M. Tavares (M. de Manuel) vai escrever uma crónica que terão as "notícias como ponto de partida". "Tanto me pode estimular uma notícia mais curiosa, excêntrica ou uma notícia mais política. Mas política, não no sentido partidário, isso não me entusiasma", assegura o escritor em entrevista, levantando o véu sobre aquilo que vai poder ler a partir da próxima semana nas páginas da sua SÁBADO.
Nascido em 1970, em Luanda, Angola, veio para Portugal com três anos e passou a infância em Aveiro. Aos 18 anos veio para Lisboa para se formar em Educação Física e Desporto. Chegou a lecionar Epistemologia na Faculdade de Motricidade Humana, em Lisboa. Em Lisboa escrevia todos os dias em cafés. Publicou pela primeira vez em 2021.
José Saramago, o único autor lusófono a receber o Nobel, disse sobre o escritor: "Tavares não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos: dá vontade de lhe bater" e vaticinou-lhe o Nobel em 30 anos (faltam dez, mas o escritor de 54 anos diz que o Nobel é um prémio para maiores de 60).
Apesar de ainda não ter recebido o telefonema de Estocolmo venceu o prémio José Saramago (por Jerusalém), o prémio Oceanos (por O Osso do Meio), o prémio Vergílio Ferreira (pela obra) ou o Prix du Meilleur Livre Étranger (por Aprender a Rezar na Era da Técnica).
Autor incansável, Gonçalo M. Tavares é um escritor que construiu o seu próprio planeta literário, com diferentes continentes. O maior desses continentes chama-se o Bairro, com dez volumes, mas há também o Reino, com cinco romances, as Mitologias (com três) e a Enciclopédia (também com cinco). Agora, na SÁBADO, acrescenta uma ilha ao arquipélago das crónicas.
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.